Euro, Real, Libra Dólar,
Moqueio… Isso mesmo, há várias outras moedas não oficias que circulam pelo
Brasil. O Moqueio é uma moeda social resultado do projeto desenvolvido pelo
Banco Comunitário Tupinambá, localizado na comunidade da Baia do Sol na ilha de
Mosqueiro, a 70 km de Belém (PA). No dia 16, foi comemorado o terceiro ano do
Banco Comunitário Tupinambá, o primeiro banco comunitário da região Norte.
Mas afinal, o que é um Banco
comunitário? Os Bancos Comunitários são resultados de projetos que apoiam
economias populares organizadas em forma de cooperativas ou associações geridas
pela própria comunidade, tendo como base a cooperação, a solidariedade e
auto-gestão, princípios da Economia Solidária. Isso significa que as comunidades
se unem para promover o desenvolvimento local.
Estes projetos atendem comunidades carentes em
que os moradores são excluídos dos serviços financeiros bancários. Assim a
população pode realizar por meio dos Bancos Comunitários serviços como efetuar
o pagamento de contas de luz, água e boletos bancários, além de terem acesso a
crédito sem juros para o consumo local por meio da Moeda Social Local
Circulante, também chamada de Circulante Local.
A moeda social é
complementar ao Real e tem sua origem na economia solidária. Como a moeda
social é aceita somente pelos comerciantes locais isso faz com que o dinheiro
circule dentro da própria comunidade, aumentando o poder de comercialização
local, gerando emprego e renda. O objetivo da moeda circulante é fazer com que
parte dessa riqueza seja investida na comunidade local, é por meio da moeda
social que há o desenvolvimento da comunidade, sem ela o consumidor compra
produtos fora do município fazendo com que o dinheiro não seja investido na
localidade. Saiba Mais A moeda Moqueio tem lastro em Real, logo, ambas possuem
a mesma equivalência, ou seja, 1 Moqueio representa R$ 1.- As moedas sociais
circulantes são produzidas com componentes de segurança (papel moeda, marca
d’água, código de barra, números serial) para evitar falsificação.
Publicado por Caritas Norte
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Oi, gente. Faço uma reportagem especial sobre a experiência de vocês. Quais os contatos para falar com vocês?
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