Em agosto de 2008, lideranças comunitárias da Baía do Sol viajaram até
Fortaleza (CE) para conhecer a experiência do Banco Palmas (o primeiro Banco Comunitário
do Brasil), que conseguiu transformar a favela do Conjunto Palmeira, em um
bairro popular com grande vigor econômico. No mesmo ano fizemos uma parceria
com o Banco Palmas para a criação de um banco comunitário na região.
Em 16 de janeiro de 2009 inauguramos O Banco Comunitário Tupinambá com o
objetivo de gerar trabalho e renda na comunidade da Baia do Sol, e multiplicar
a experiência em outras comunidades da Ilha do Mosqueiro.A ideia era implantar programas
e projetos de trabalho e geração de renda, utilizando sistemas econômicos
solidários na perspectiva de superação da pobreza urbana local. O Banco Tupinambá é um banco comunitário brasileiro, conhecido formalmente como "Banco Comunitário de Desenvolvimento" (BCD) e nasceu com diretrizes bem definidas: garantir microcrédito para produção e consumo local a juros baixos, sem exigência de consultas cadastrais, comprovação de renda ou fiador; além de manter a riqueza produzida pelo bairro no próprio bairro, por aceitar a compra e a venda com a moeda local, operando sob o princípio da “Economia Solidária”.
A Moeda Social do Banco Comunitário Tupinambá chama-se MOQUEIO (primeira versão na imagem ao lado). Que é em homenagem a técnica que os índios tupinambás utilizavam para conservar o peixe e a caça, da palavra moqueia foi a que originou o nome da Ilha de Mosqueiro.
Nos primeiros anos o Banco Tupinambá era correspondente do Banco do Brasil, onde recebíamos contas e fazíamos empréstimos do BB, e começamos a mudar a Baia do Sol, pois o dinheiro começou a circular dentro do bairro, isso fomentou a criação de alguns pequenos aquecendo ainda mais o comercio local.
A Moeda Social do Banco Comunitário Tupinambá chama-se MOQUEIO (primeira versão na imagem ao lado). Que é em homenagem a técnica que os índios tupinambás utilizavam para conservar o peixe e a caça, da palavra moqueia foi a que originou o nome da Ilha de Mosqueiro.
Nos primeiros anos o Banco Tupinambá era correspondente do Banco do Brasil, onde recebíamos contas e fazíamos empréstimos do BB, e começamos a mudar a Baia do Sol, pois o dinheiro começou a circular dentro do bairro, isso fomentou a criação de alguns pequenos aquecendo ainda mais o comercio local.
Em 2010 o Banco recebeu a visita
de quase 40 alunos (foto a cima) e professores da Universidade Cesupa (Centro Universitário
do Pará), os mesmo vieram ver in loco a experiência do Banco Comunitário. Na ocasião a
coordenação do Banco fez uma palestra sobre Bancos Comunitários e moeda social
na Escola Lauro Chaves, aqui da Comunidade. Os alunos após essa visita ajudaram o Banco na criação de Banners e Folders, além de um fundo de R$ 2.000,00 que se tornou o primeiro recurso próprio para empréstimo em moeda social na comunidade, fato que marcou e ajudou o Banco Tupinambá nos resultados apresentados.
O Banco Tupinambá firmou convênio com a Caixa Economia Federal em 2012 como correspondente Caixa Aqui e para abertura de Microcrédito Produtivo à comunidade da Baia do Sol. Márcia Duarte, supervisora de Canais da Caixa Econômica, informou que a população local poderá realizar todos os serviços disponíveis pela Caixa Econômica através do Banco Tupinambá e completa, “todos os serviços e produtos que irão servir de fomento, de crescimento para a economia local a Caixa vai disponibilizar”.
O Banco Tupinambá firmou convênio com a Caixa Economia Federal em 2012 como correspondente Caixa Aqui e para abertura de Microcrédito Produtivo à comunidade da Baia do Sol. Márcia Duarte, supervisora de Canais da Caixa Econômica, informou que a população local poderá realizar todos os serviços disponíveis pela Caixa Econômica através do Banco Tupinambá e completa, “todos os serviços e produtos que irão servir de fomento, de crescimento para a economia local a Caixa vai disponibilizar”.
Na foto acima estão Márcia Duarte e Carol representando a Caixa
Econômica, Marivaldo do Vale e Maria Ivoneide do Instituto Tupinambá, durante o
treinamento e formalização do convenio entre o Banco Tupinambá e a Caixa. Com
essa parceria toda a comunidade de Baía do Sol e consequentemente a Ilha de
Mosqueiro serão beneficiadas com serviços mais eficientes e mais próximos, já
que até então, os moradores da Baia do Sol tinham que se deslocar até a Vila,
para terem acesso a esses serviços.
Em 2011 o Banco da mais um salto em sua história, e fundado o Instituto Tupinambá com a missão é fornecer acesso a serviços bancários para os
moradores, que normalmente não teriam a mesma oportunidade com os bancos
tradicionais devido à falta de histórico de crédito ou de garantia financeira
e/ou mesmo à distância geográfica. Além disso, também visa implementar projetos
de trabalho e geração de renda através de sistemas de Economia Solidária
focados na superação da pobreza urbana e rural.
Agora com o Instituto temos novos objetivos como garantir pequenos empréstimos para produção e consumo local, sempre com taxas de juros mínimas. O crédito para consumo na comunidade se dá através de uma moeda social própria, o Moqueio, cujo nome tem origem na técnica que os índios tupinambás utilizavam para conservar o peixe e a caça. Foi da palavra Moqueio que se originou o nome da Ilha de Mosqueiro. Hoje, a moeda social circula em toda comunidade da Baía do Sol, que possui aproximadamente 7 mil habitantes, atingindo cerca de 96% dos empreendedores locais.
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