Olá a todas e todos! Sou a Ivoneide Vale, coordenadora do Instituto Tupinambá, entidade responsável pela gestão do primeiro banco comunitário da Amazônia, na comunidade da Baía do Sol, na Ilha de Mosqueiro, em Belém (PA). Eu, que também sou consultora Natura há mais de 30 anos, ocupo este espaço do João Paulo para compartilhar com vocês um clamor de urgência. A Amazônia não é apenas um bioma, mas um território plural, do qual todos dependemos. Além da natureza exuberante e diversa, aqui é o lar de muita gente. A floresta, seus rios e seus povos precisam sobreviver!
Para criar oportunidades de desenvolvimento aqui na minha comunidade e, ao mesmo tempo, cuidar da nossa Amazônia, iniciei minha empreitada no cooperativismo há mais de uma década. Coletivamente, trabalhamos para que nossos negócios ganhem escala -- e para que essa renda beneficie as pessoas que aqui vivem. Não tenho a menor dúvida de que o poder #EstáNasNossasMãos. Fica o meu convite para que cada um de vocês se engaje de alguma forma com esse chamado pela floresta em pé. Não sabe como? Faça parte da Rede #AmazôniaViva https://lnkd.in/dzxWd_Sh e conheça como você também pode mobilizar para a proteção da floresta e de seus povos. #SemanadaAmazônia
Moqueio: Moeda Social movimenta economia em Mosqueiro
A inclusão financeira e bancária da população de baixa renda aos serviços tradicionais da economia pode ser um desafio. Em muitos lugares, como o acesso a tecnologias é precário, as comunidades não conseguem ingressar nesses sistemas de pagamentos e transações financeiras. Para abarcar estes nichos foram criados os bancos comunitários, iniciativa legalizada pelo Banco Central e que torna o sistema econômico mais democrático em regiões com alta vulnerabilidade ou desigualdade social.
Um diferencial dos bancos comunitários é a criação de uma moeda própria, ou moeda social. E há uma iniciativa de sucesso na capital paraense, na área rural da Ilha de Mosqueiro, distrito de Belém, mais precisamente na comunidade da Baía do Sol. O moqueio, como é chamada a moeda do banco, tem o mesmo valor do real. Apesar de causar estranheza por ser diferente do real na aparência, a cédula já é utilizada de forma paralela por boa parte da população, que não abandonou o papel-moeda tradicional da economia brasileira e utiliza os dois tipos.
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